O Congresso dos Estados Unidos certificou, nesta segunda-feira (6), a vitória do presidente eleito Donald Trump nas eleições de novembro, consolidando seu retorno à Casa Branca e preparando o terreno para a posse no próximo dia 20 de janeiro.
A cerimônia de certificação, breve e formal, foi conduzida em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, presidida pela vice-presidente Kamala Harris, em sua função de presidente do Senado. O processo transcorreu sem incidentes, refletindo um contraste marcante com os tumultos que marcaram a certificação eleitoral de 2021.
Há quatro anos, o Capitólio foi invadido por apoiadores de Trump que tentavam impedir a oficialização da vitória do democrata Joe Biden. Desta vez, a certificação aconteceu sob um forte esquema de segurança, reforçado em torno do Capitólio, com expectativa de se manter até a posse.
Donald Trump comemorou o resultado nas redes sociais. “O Congresso certifica nossa grande vitória eleitoral hoje – um grande momento na história. MAGA!”, escreveu o republicano em sua plataforma Truth Social.
A contagem final confirmou que Trump obteve 312 votos no Colégio Eleitoral, superando Kamala Harris, que alcançou 226. Os republicanos também garantiram a maioria no Senado e mantiveram controle na Câmara, fortalecendo o apoio legislativo para as futuras iniciativas do presidente eleito.
Entre as principais pautas defendidas por Trump durante a campanha estão cortes de impostos e medidas rigorosas contra a imigração ilegal. Com o apoio do Congresso, a expectativa é de que o republicano consiga implementar sua agenda sem grandes obstáculos.
Em um discurso durante a sessão, a deputada democrata Katherine Clark reforçou o compromisso do partido em respeitar o resultado das urnas.
“Devemos renovar nosso compromisso de salvaguardar a democracia norte-americana. Nossa lealdade deve ser à Constituição, em primeiro lugar e sempre”, afirmou.
A certificação encerra oficialmente o processo eleitoral de 2024 e marca o início dos preparativos finais para o retorno de Trump à presidência, em um cenário político que promete fortes debates e mudanças nas políticas internas e externas dos Estados Unidos.
