O Ministério Público da Argentina indiciou Rodrigo Garro por homicídio culposo (sem intenção de matar) após o jogador do Corinthians prestar novo depoimento neste domingo (5). O meia se envolveu em um acidente automobilístico que levou à morte de um motociclista de 30 anos no sábado (4), na província de La Pampa.
Apesar da definição, Garro está liberado para voltar ao Brasil e se reapresentar ao Corinthians na próxima terça-feira (7), no CT Joaquim Grava. O MP não impôs restrições de deslocamento ao jogador enquanto ele aguarda o julgamento.
Garro, porém, está proibido de dirigir qualquer veículo até o fim do processo. Isso porque o meia foi indiciado com base no artigo 84b do Código Penal da Argentina, que trata sobre causar a morte de alguém por “condução imprudente, negligente ou antirregulamentar de un veículo com motor”.
Caso seja condenado, Rodrigo Garro pode pegar de dois a cinco anos de prisão. O Código Penal também prevê que o jogador fique de cinco a dez anos sem a carteira de habilitação se for considerado culpado.
O caso de Garro não tem agravantes. O teste de bafômetro realizado no meia deu positivo, mas o nível de álcool no sangue era inferior a 1g por litro.
O acidente fatal ocorreu às 2h45 da manhã de sábado (4) na cidade de General Pico, em La Pampa.
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