O acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas entrou em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025, marcando o início de uma significativa troca de prisioneiros. Como parte da primeira fase do acordo, o Hamas libertou três reféns israelenses: Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher. Elas foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e transferidas com segurança para Israel.
Em troca, Israel iniciou a libertação de 90 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e menores de idade. Entre os libertados, destaca-se Khalida Jarrar, figura política proeminente, presa desde 2021. O processo de soltura foi monitorado por autoridades locais e internacionais, reforçando o compromisso com o cumprimento do acordo.
Este cessar-fogo, negociado por mediadores internacionais, prevê a libertação de 33 reféns israelenses e cerca de 1.900 prisioneiros palestinos ao longo de seis semanas. Além disso, inclui a retirada de tropas israelenses de determinadas áreas da Faixa de Gaza e a entrada de ajuda humanitária para socorrer a população.
Apesar de um atraso inicial causado pela entrega tardia da lista de reféns, o processo foi retomado com a liberação dos primeiros prisioneiros. A troca é vista como um passo essencial para aliviar as tensões na região após 15 meses de intenso conflito, que resultaram em mais de 46 mil mortes e destruição em larga escala.
Enquanto a comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar do acordo, líderes israelenses e palestinos expressam esperança de que o cessar-fogo se mantenha, abrindo caminho para uma solução duradoura. No entanto, desafios permanecem, com facções de ambos os lados questionando os termos do pacto.
